O Partido Comunista do Brasil repudia com veemência a repressão da Polícia Militar contra estudantes, trabalhadores e movimentos sociais, que das galerias da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – nesta quarta-feira (06/12) – diziam não à ilegítima privatização da Sabesp promovida pelo governador Tarcísio de Freitas.
Ignorando a rejeição do povo paulista à medida, a base governista aprovou o projeto de privatização da nossa água por 62 votos – sem a oposição. Os comunistas de SP lamentam profundamente esse terrível retrocesso imposto sob cassetetes e gás de pimenta. Apesar da condição insalubre do plenário e cerceando a participação de parlamentares que não puderam permanecer, a base governista retomou a sessão para levar até o fim a sanha privatista.
Saudações à nossa deputada Leci Brandão e demais parlamentares da oposição que fizeram o bom combate. No entanto, a luta não acabou. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema-SP), as câmaras municipais precisam também apreciar a medida. Além disso, há processos judiciais apontando a inconstitucionalidade do projeto de lei, que viola a Constituição do Estado de São Paulo.
O PCdoB também expressa indignação à perseguição política do governo Tarcísio e a prisão dos manifestantes que apenas lutam pelo direito do povo à água e ao esgoto, contra a privatização da Sabesp.
Não à privatização da Sabesp! Em defesa dos direitos do povo paulista!